Olá! Como vai? Tudo ótimo? T…
Depois de mil anos, cá estou eu ressurgindo das cinzas para indicar um mangá incrível o suficiente ao ponto de perturbar o meu retiro espiritual. Ou seja: essa indicação é MUITO boa e vale cada minuto do seu tempo.
Antes de mais nada, queria avisar que estou viva e bem! Obrigada a todos que mandaram mensagem perguntando se eu ainda estava respirando. O blog está meio desatualizado devido aos apocalipses rotineiros da vida adulta, mas ele continua vivo e jamais será vendido (acreditem, teve gente querendo comprar esse hospício).
OFF do OFF: A Xícara salvou 2023 com um post espetacular, então nada mais justo do que eu salvar 2024 com outro post de excelência.
~ No mais, é isso! Vamos para o post!
FICHA TÉCNICA
Mangakás: Suenaga, Yuuki (história) e Moue, Takamasa (arte).
Nacionalidade: Japão. Forma/Estilo: Mangá. Status: Em andamento com mais de 90 capítulos. Ano: 2022.
Sinopse (não oficial): Akane Osaki sempre foi fascinada pelas performances de rakugo de seu pai, Tooru. No entanto, Tooru é expulso da escola de rakugo durante um exame promocional pelo mestre rakugo sênior, Issho Arakawa. Isso o faz desistir totalmente do rakugo e se contentar com um emprego regular, partindo o coração de Akane. Agora, cheia de tristeza e raiva, Akane busca vingança contra o homem que se recusa a reconhecer o rakugo de seu pai.
ANTES DE TUDO: VOCÊ SABE O QUE É RAKUGO?
Rakugo (落語) é uma forma de arte que começou no Japão durante o período Edo (1603-1867). Envolve contar histórias engraçadas em forma de monólogo. É como se fosse uma peça de teatro interpretada por uma pessoa só, onde o artista representa múltiplos personagens ao mesmo tempo.
Os espetáculos eram realizados em teatros chamados de Yose. Quem pratica essa arte é chamado de rakugoka ou hanashika. Por ser uma arte bastante conservadora, a grande maioria dos artistas que a praticam são homens, mas atualmente há mulheres nessa profissão também. Existem vários estilos/temáticas de rakugo atualmente, tais como: histórias cômicas, histórias humorísticas sobre fantasmas, estilo teatral do discurso, histórias cotidianas e estilo musical. Para mais informações, esse post do Japão em Foco resume bastante coisa.
Além de Akane Banashi (2022), existem outras obras que já abordaram o universo do rakugo, como por exemplo: Showa Genroku Rakugo Shinju (2010) e Joshiraku (2012), o primeiro tendo duas adaptações para anime (season 1 e season 2) e amplamente elogiado pela crítica.
INDICAÇÃO E ANÁLISE
Galera, isso aqui é bom demais!
Saquem só o quão foda é a atmosfera desse mangá:
(Cliquem no vídeo, senão vão apanhar)
Eu já havia desistido da indústria de animes e mangás, mas quando descobri a existência de Akane Banashi percebi que ainda havia esperança. Na verdade, quando eu conheci esse mangá, a primeira coisa que se passou na minha cabeça foi: “Protagonista feminina NA JUMP? DUVIDO! Ela deve tá na capa só de enfeite.”
Depois de ficar pensando em várias possibilidades dessa obra ser uma perda de tempo e ficar me indagando: “Será que esse negócio presta?”… eu descobri que prestava E MUITO!
Cara, eu maratonei esse mangá em 1 DIA!
1 DIA, BRASIL!
Em seguida, eu fiquei frustrada e li tudo de novo com calma em 1 semana (palmas à minha falta de bom senso pfv) para apreciar os capítulos direito, pois na primeira leitura eu li parecendo uma drogada… já na segunda leitura, eu li parecendo uma dependente química controlada. Agora, li novamente para produzir esse post. Logo: li 3x, o que raramente faço quando se trata de mangás com menos de 100 capítulos (atualmente, 18/02/2024, Akane Banashi tem 98 capítulos).
Mas enfim, eu vou lhe dar 7 motivos para começar a ler Akane Banashi antes de virar anime e ganhar os holofotes da comunidade otaku!
Em um mundo repleto de cópias e trivialidades, essa obra entrega um pacote completo de autenticidade: protagonista feminina foda em um universo ainda dominado por homens — tanto na indústria de mangás, como no mundo do rakugo. Reconheçamos: é difícil publicar um mangá com uma temática cultural densa, desenvolver uma protagonista feminina dentro dessa temática e transformá-lo em um shōnen… mas não qualquer shōnen! Um shōnen publicado na fucking Shōnen Jump, cujo acervo de obras demonstra pouca — ou quase nada — visibilidade à figura da mulher.
As últimas protagonistas femininas que existiram na Jump foram a Emma de The Promised Neverland e a Kei de Act-age, cujo destino desse último mangá foi infeliz devido aos crimes do autor responsável pelo roteiro. Quase 90% das personagens femininas da Jump são cosplay da Sakura (Naruto) e da Orihime (Bleach), salvo algumas exceções boas de sub-protagonistas, como Kagura (Gintama), Nobara (Jujutsu), Hildegard (Beelzebu), Onihime (SKET Dance) e etc.
Então assim: a existência de Akane Banashi na Shōnen Jump por si só é estranha e representa resistência — e eu amei isso.
Não sei vocês, mas eu sentia MUITA FALTA de protagonistas femininas obstinadas. Eu sempre quis ler um mangá da Jump em que a protagonista fosse mulher. Não protagonista de boca pra fora, mas protagonista de raça… tipo um Naruto da vida. Resumindo: eu já estava farta do estereótipo cansado, submisso e de suporte que SEMPRE tentam nos vender do que significa ser mulher dentro e fora da ficção.
Akane Banashi é um mangá que desafia a sociedade dominada pela indústria machista. A obra defende, sobretudo, que as mulheres tenham a mesma liberdade que os homens e não sintam medo de lutar por ela. Eu queria ver uma protagonista feminina badass e essa obra me deu o que eu queria.
E de bônus me deu personagens femininas interessantes, nada chatas, com esse nível de coragem e ambição:
(passem os slides)
Ou seja: o roteiro é a prioridade dos autores e dificilmente você passará raiva com uma história má escrita. A obra é valorizada, justamente porque não depende de cenas indecentes — tipo mulheres quase peladas sem motivo algum — para chamar a atenção dos leitores ou fazer sucesso. O foco do mangá se concentra no desenvolvimento da Akane de forma gradual, o que é lindo de se ver, porque conseguimos enxergar o crescimento dela como filha, pessoa e rakugoka (exatamente nessa ordem).
Os autores entenderam que para conquistar fãs ao redor do mundo, eles precisariam de qualidade e originalidade, ainda mais nos dias de hoje em que as pessoas são bombardeadas por obras com roteiros similares… a grande maioria sendo uma cópia da outra.
Vale ressaltar que o roteiro é bem dinâmico para uma obra sobre arte tradicional, fato que achei bastante inteligente os autores associarem essa fluidez com um ambiente extremamente competitivo, resultando em um mangá conteudista de bagagem densa que não é enfadonho ou cansativo — ao contrário, é viciante.
O roteiro é cheio de referências culturais, muitas delas acabam enriquecendo a nossa visão de mundo. Além disso, é interessante como os autores ampliam o nosso horizonte sobre as histórias, como alguns costumes antigos influenciam os atuais na sociedade japonesa e destacam, diversas vezes, que o rakugo não possui apenas a finalidade de fazer as pessoas rirem, pois ele traz consigo também fatos históricos, mazelas e a realidade de um povo.
“No período Edo…”
É intrigante ter contato com esse tipo de registro, já que refletem as dificuldades históricas da época em que a maioria dos contos do rakugo foram escritos. Para quem gosta de história, esse mangá é um deleite para os olhos.
Os personagens possuírem características próprias, cuja propriedade é reforçada em seus estilos. Eles não estão lá de enfeite, eles promovem tanto a evolução da protagonista, quanto chamam a nossa atenção pelo carisma pessoal. Não quero me estender muito sobre esse tópico, já que seria pecado tirar a experiência de vocês sobre cada um deles — a única personagem que falarei mais será sobre a Akane.
Entretanto, confesso que já tenho os meus queridinhos! Vou influenciar vocês? Talvez. Vou deixar de citar eles? JAMAIS! Rokuro e Koguma já roubaram o meu coração faz tempo, shippo eles comigo e casaria com certeza! Também gosto do Kaisei, mas de um jeito diferente: ele é meio bipolar e pouco sincero consigo, daí sinto a necessidade de “cuidar” dele e aceitá-lo, porque às vezes ele parece ser perturbado que nem eu.
Também existe um fato que achei daora nesse mangá: apesar da Akane seguir um caminho atípico para uma mulher no Japão e adentrar em um universo majoritariamente dominado por homens, ela possui uma grande rede de apoio dos personagens masculinos. Dificilmente isso acontece em mangás shōnen — ainda mais da Jump néh — , já que em quase 99% dos casos é a mulher que serve de suporte nesse tipo de demografia.
Lógico que a Akane recebe várias broncas, mas é satisfatório ver como ela cresce com tantas críticas em um ambiente que, frequentemente, exige dela uma natureza competitiva. Lógico também (parte 2), que sempre existirá um personagem sem noção representando o lixo tóxico heterotop da humanidade, mas esse tipo de gente vai ter o que merece.
Akane é uma pessoa impulsiva, parece que nasceu para bagunçar a ordem natural das coisas com uma determinação de aço, por isso aprendeu rakugo desde pequena com Shiguma Arakawa por pura obstinação e teimosia. Ela é do tipo “obediente quando convém” AHSUHASHUASHU
O temperamento da Akane é difícil de descrever, porque ela é educada na medida certa. Tradução: ela tem a alma de uma debochada e não leva desaforo pra casa. Descrevendo-a em poucas linhas: inconsequente, pavio curto e só pensa em um único objetivo. Lembraram de alguém? Tirando o apetite insano, ela é meio parecida com o Luffy (One Piece). De acordo o Oda (mangaká de OP), o romance do Luffy é a aventura, por essa lógica o romance da Akane é o rakugo. Ela respira e vive pelo rakugo.
Essa personagem não tá nem aí para coisas complicadas como o amor, inclusive ela é MUITO tapada e sem tato pra isso, o negócio dela é rakugo. É bem engraçado como ela reluta contra esse tipo de afeto dos homens…
O mais divertido é que ela é muito expressiva e não faz questão de esconder quando não gosta da pessoa kkkkkk
Esse mangá retrata sentimentos reais e nos faz refletir sobre o quanto as nossas decepções têm a ver com o nosso processo de crescimento. Akane Banashi nos demonstra que é muito fácil continuar mentindo sobre verdades convenientes e heróis, do que descortinar ilusões e sofrer. É interessante como a obra, através de histórias, denuncia a essência falha da natureza humana, muito embora seja difícil aceitá-la em uma sociedade que transformou o julgamento alheio em entretenimento. Talvez as histórias do rakugo não sejam sobre heróis, justamente porque situações perfeitas e personagens perfeitos não transmitem o sentimento de empatia entre as pessoas.
Citando Shiguma Arakawa:
As histórias do rakugo não são contos de heroísmo. Elas são cheias de homens orgulhosos, bêbados, interesseiros… e tolos. Elas contam histórias de pessoas comuns, que estão longe da perfeição, falhando de várias maneiras.
Esse tipo de imperfeição, intrínseca à natureza humana, quando não rejeitada e expressada de maneira clara dentro de uma obra, consegue comover as pessoas e transpassar o sentimentos de identificação. Poucos mangakás conseguem transmitir esse tipo de experiência, já que a maioria das abordagens são feitas de forma superficial, não sendo capazes de alcançar a sinergia entre o ler e o sentir.
Infelizmente, grande parte das publicações atuais focam em esconder falhas e não em reconhecer elas, por isso o mercado atual está entupido de mangás e manhwas sobre reencarnação com enredos genéricos/parecidos (bora ser sincero: a gente lê esse tipo de porcaria pelas cenas de ação e para passar o tempo, mas não para agregar algo na vida).
A gente consegue imaginar os cenários das histórias e — em alguns momentos — até associar com sensações distintas (gosto e cheiro, por exemplo). A arte reflete o estado emocional dos personagens e isso provoca a percepção de vários sentidos de uma só vez. Mano, isso é lindo E DOIDO! Também é incrível como o autor responsável pela arte consegue nos conectar a um universo (contos do rakugo) dentro de outro universo (mangá dele).
Akane Banashi representa a arte de contar histórias.
Comentário do nosso redator Deku sobre esse tópico:
“Eu gostei muito da maneira que conseguiram explorar o rakugo como forma de arte em mangá, eles fizeram um storytelling maravilhoso, mostraram muitas nuances e toda a personalidade dos personagens por meio do rakugo. Já vi isso acontecendo em obras de artes plásticas, como em Blue Period por exemplo, mas a forma como aconteceu em Akane Banashi foi bem linda, porque o rakugo tece a história por si só. É tudo tão meticuloso, que torna qualquer apresentação no mangá muito bela só por existir.”
— Deku, o menino prodígio, provando mais uma vez que a intimidação de Sah em forçar outras pessoas a lerem o mangá que ela recomenda muda vidas.
Sobre sinestesia em mangás: Confesso que já tive uma experiência parecida em dois mangás: Usemono Yado e Sayonara Sorcier, ambos da mesma mangaká (Hozumi). Lembro que fiquei fascinada com essa mulher por um bom tempo, porque foi uma experiência única SENTIR (inconscientemente) o cenário da obra e ser transportada para dentro dele. Quase um hipnotismo. Inclusive, já indiquei ambos mangás aqui.
Akane Banashi possui uma pegada diferente dos outros mangás publicados na Jump, porque além do foco narrativo ser bem diferente de um battle shōnen, uma das finalidades do mangá é deixar impressões nos leitores ao longo da trama. Eles fazem isso de formas distintas, uma vez que entrelaçam sensações de caráter diverso com o traço do desenho, o que é uma coisa absurda… por isso, não é incomum, em Akane Banashi, as pessoas experimentarem combinações de sensações numa só impressão.
Existem situações, por exemplo, que a cena da obra ganha vida e — de uma forma quase espantosa — conseguimos misturar os sentidos de forma inconsciente. Há uma cena em específico no mangá que me marcou bastante (não darei spoilers), quando a Akane pressagia a ruína de um sonho e experimentamos uma mescla estranha de fascínio e decepção, quase como se a insegurança tivesse um cheiro. É uma sensação bem difícil de se descrever.
Enfim, não me internem. Faz tempo que não externalizo esse tipo de pensamento. Também achei provocante como os autores “antagonizaram” a força em um mangá que a protagonista precisa ser constantemente forte.
Questionar o significado da força e os tipos de princípios que ela engloba na nossa vida foi impressionante, na verdade deu um leve gosto amargo na boca quando percebi que a gente sequer questiona sobre isso hoje em dia e é fácil saber o porquê:
1 – Abordar esse tipo de temática significa que precisamos ser vulneráveis ao mundo e às críticas;
2 – Ser vulnerável sempre foi sinônimo de fraqueza;
3 – A sociedade sempre tratou a fraqueza como prelúdio para o fracasso.
Depois de analisar os passos dessa obra, Akane Banashi me fez refletir sobre como a humanidade vem falhado em tratar a força como um preço e não como um valor.
COMENTÁRIO FINAL
Gente, leiam esse mangá.
NEM QUE EU OS AMARRE NA CADEIRA, MAS VOCÊS PRECISAM CONHECER AKANE BANASHI!
É uma obra incrível de tão única que é. Eu tenho certeza que vocês não irão se arrepender de dar uma chance para esse mangá, muitos irão se apaixonar pela Akane e pelo espírito de luta dela, outros simplesmente se encantarão com o desenvolvimento do enredo e a dinâmica da escrita. Enfim, Akane Banashi é uma joia entre as joias e a natureza persistente da protagonista certamente ganhará o coração de vocês.
CURIOSIDADE
Eu criei esse blog para falar de Akatsuki no Yona e no processo arrastei um bando de otaku doido comigo. Essa referência não poderia passar despercebida pelos meus olhos treinados. BRASIL, OLHA SÓ ESSA REFERÊNCIA!
Akane e Yona são guerreiras, por mim a Akane dominava a Shōnen Jump e começava uma dinastia de mangás com mulheres fodas.
“Ai mas as bolas dos brincos têm cores diferentes!” MAS O FORMATO É IGUAL, TU JÁ VIU PROTAGONISTAS DE OBRAS DIFERENTES USANDO BRINCOS COM O MESMO ESTILO? A referência tá aí, só não ver quem não quer. Eu sei que parece um discurso de uma fã alucinada, mas dessa vez eu tenho razão (nas outras vezes eu também tenho).
Como diria Ichihara Yuuko:
Neste mundo não existem coincidências, há apenas o inevitável.
REFERÊNCIAS
1 – MyAnimeList;
2 – “Rakugo – Gênero Humorístico Japonês” (Blog: Japão em Foco);
3 – Hakabanashi Scans (A grande maioria das imagens aqui foram traduzidas por eles, com exceção de uma que modifiquei para combinar com o contexto).
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Gostaria de aproveitar esse espaço e agradecer a Hakabanashi Scans por tornar Akane Banashi acessível no Brasil! Traduzir mangás é um processo cansativo (sofri na pele um tempo), ainda mais uma obra desse calibre cheia de referências, dialetos e maneirismos linguísticos. Por favor, continuem traduzindo esse mangá e obrigada pelo trabalho de qualidade! Caso criem algum site próprio ou leitor online, me avisem aqui que colocarei o link no post para divulgar com o maior prazer.
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ANÚNCIO SENSACIONAL!
Deus ouviu minhas preces: AKANE BANASHI SERÁ PUBLICADO NO BRASIL ATRAVÉS DA EDITORA JBC! A JBC anunciou essa notícia no dia 16/03/2024 e eu estou LOUCA DE FELICIDADE por ter indicado esse mangá antes do anúncio (18/02/2024). A JBC merece um PRÊMIO só por trazer essa obra de arte para o Brasil! ❤
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Nos vemos por aí, seus lindos!
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– See you space cowboy
Manoooo que loucura. os manos conta história do hospício da mente aí o povo que tá ouvindo o babado fica imaginando com o hospício da mente tbm. É tipo aquele anime de comida lá que o povo ficava enfeitando a comida e cozinhado fodasticamente 🥵, finalmente lançaram o contando história da cabeça prós outros ouvir e eu nem tava sabendo. Absolute cinema 🎞️
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Ola Sáh!Gostei de ler seu blog.E sou grato pelas suas indicações .Se quiser me adicionar instagram RicardoCastro95k para conversar, você não vai se arrepender hahaha
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Olá! Valeu por comentar aqui, fico feliz que tenha gostado das minhas indicações! Obrigada pelo convite, mas nós do Shiritori não misturamos a nossa vida pessoal com o blog por motivo de segurança.
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